Abro a janela, sinto uma brisa percorrer entre ela e o meu rosto. E olho, olho para um horizonte, que não deve ser o seu, olho para um céu, que não deve ser o mesmo que o seu, mas continuo olhando.
Além, olhando além. Pensando em como poderá ser, como deveria ser. Olho para meu quarto, vejo minhas ruínas. Não quero olhar de novo, mas doí. Não consigo parar de olhar para ruínas impostas, não consigo continuar olhando por horizonte.
Minha vontade maior é fechar esta janela e me isolar em ruínas...
Minha vontade maior, é fechar minha mente, e parar.
Minha vontade maior... está explícita..
Mas, o horizonte me chama. O horizonte me diz que não posso viver nesse isolamento. Mas, como conseguirei sair por essa janela e chegar em um horizonte? Horizonte diferentemente o seu, do meu, e, sim, um novo.
E assim, penso em métodos.. fórmulas.. preciso chegar a isso.
Aos poucos, desenvolvendo...
Aos poucos, vivendo.. em meus sonhos...
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