Qual ônibus pegarei? Acho o que está preste a vim servirá, o pego sem noção. Olho ao meu redor, pessoas e mais pessoas na espera de um destino final. Carros e ônibus parados. Dez minutos viraram trinta...
Ruas estranhas, curvas estranhas. Será mesmo que ele seguirá por aquela direção? Pergunto ao rapaz ao meu lado? Não? Não, não. Ele seguirá. Mas tem outra curva. Como posso saber realmente que irá? Pode ficar por fora das portas de um destino final.
Mas, não. Ele parou. Estou na entrada de uma integração desconhecida, uma das mais citadas perigosa. Não estou com medo. Estou com uma sensação de ansiedade e misteriosidade. Observo tudo com outros olhos.
Vejo pessoas paradas e esperançosas. Pessoas impacientes (feito eu?!). Trilhos. Luz. Curvas. Placas. Alertas. Tudo ao mesmo tempo me chama atenção. Grupo de meninas de um colégio militar, grupo de pessoas conversando, pais e filhos. E solitários, com mochilas ou sem, sou um deles com mochila.
Meu locomotor chega. Empurra, empurra. Um ar diferente. Está frio.
Olhares, todos observadores em relação a você e você.
Vejo o mundo rodando, vejo o tempo passando. Cada minuto. E, cada metro de trilho sendo passado. Casas, galpões, ruas, viadutos, carros, e tempo sendo movimentado.
Um sol se pondo chama a maior atenção. Isso me deixa um pouco mais feliz.
É, saindo um pouco de minha rotina. Apesar de um ser o mesmo horário de sempre. Consigo chegar no meu destino final.
Ahh, trajeto diferente, que fiz tantas vezes meses atras. E agora, parece algo novo. Essas ruas eram meu porto seguro, ainda é. Mas a intensidade mudou, mas o amor por elas continuam.
Amiga, ti vejo. Que bom. Comunicação intensa. Latidos dos meus preferidos. E um pouco de comida. Eita, noite tão boas aquelas em que sempre passava, e agora. Raridade intensa...
Apenas uma mudança de rotina, um pouco em horas aproveitadas.
Francesca Crews
quando mudamos de posição parece que tudo muda junto, as mesmas coisas ficam tão diferentes... bjO Fran.
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